Epicondilite Medial

Epicondilite Medial ou “Cotovelo do Golfista” é a inflamação do epicôndilo medial do cotovelo. A terminação ITE, significa (do latim) inflamação, portanto é uma inflamação no epicôndilo medial do cotovelo. Mais precisamente, uma inflamação na inserção dos poderosos músculos flexores do punho e dedos. Esse grupo de músculos (caracteristicamente fortes) se insere no epicôndilo medial, e um desempenho de carga, pode provocar um estiramento e consequentemente uma inflamação.

Este tipo de doença ocorre geralmente em adultos jovem que realizaram ou realizam (trabalho ou lazer) força de flexão dos dedos e do punho.

Por que chamado de “cotovelo do golfista”? Pouco se sabe da origem da expressão, porém esta patologia não é restrita apenas a pacientes que jogam golfe, aliás, raramente o paciente pratica golfe. Pode ser associado a outros esportes como squash, badminton, esportes de arremesso com peso ou bola, musculação (sem auxilio ou orientação de profissional), entre outras. Ou associada a atividades laborais que exijam força como encanadores, eletricistas, trabalhadores da construção civil, jardineiros (profissionais ou por hobby), entre outros.

Normalmente não é necessário exame de imagem para o diagnóstico desta doença. A anamnese e o exame físico específico e detalhado são suficientes para o diagnóstico. Exames como o Ultrasom e a Ressonância podem complementar o diagnóstico e avaliar o estado da inserção do aparelho flexor (local da inflamação), mas são dispensáveis.

Outras doenças também podem confundir e levar a dúvida. Um exemplo é a Síndrome do Canal Cubital. Porém, um sintoma importante que as difere e a alteração de sensibilidade. Normalmente, a epicondilite medial não causa alteração na sensibilidade, enquanto que, um dos principais sintomas característicos da Síndrome do Canal Cubital é a alteração da sensibilidade no território em que o nervo ulnar é responsável pela sensibilidade (metade do 4o dedo e 5o dedo)

Tal qual a Epicondilite Lateral, o tratamento da Epicondilite Medial normalmente é clínico. A grande maioria dos pacientes alcança uma melhora significativa com medicação e cuidados. Porém, se alguns hábitos não forem mudados, a dor retorna. O que o paciente tem que ter em mente é que a forma com que pega os objetos deve mudar. Essa é a grande questão. É mais difícil mudar um hábito do que “apenas” ser medicado. O mais importante é o paciente entender o que está acontecendo, para compreender o que deve ser feito. Em algumas situações, quando o tratamento medicamentoso e comportamental falha, por qualquer motivo que seja, o tratamento cirúrgico é indicado, porém, vale lembrar que é uma pequena parcela dos casos.

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